O espírito do Milhões de Festa reflecte-se na piscina. Há nela um brilho especial e inebriante que se vislumbra desde o primeiro olhar. É lá que desaguam as tardes das diferentes tribos do festival numa torrente de cores. É lá que se lambem as mazelas da noite anterior, que se recarregam baterias e onde se regeneram energias também. Algures entre uma bebida fresca, a relva, uma espreguiçadela, há muito experimentalismo aquático: coreografias, acrobacias, mergulhos e dança. Porque nesta piscina há palco. E música. Sempre, sempre, a música.
Durante três dias tentei retratar a paisagem humana e o ambiente policromático do recinto. Em três dias a luz mudou ainda mais vezes do que as cores das bóias. O tempo fez muitas caras e eu tentei fazer muitos dos rostos do festival. Com o meu smartphone. Obrigado a todos os que não olharam para ele com desconfiança.
O que me fica do Milhões de Festa é que não discrimina géneros e sub-géneros musicais. É um festival sem preconceitos, livre, para se descobrir outras malhas, outras bandas. Faz da diversidade e da expressão multi-cultural, o seu colorido sonoro e o seu encanto. Tal como a piscina. Em todo o seu esplendor multicolor, conquistou-me irremediavelmente.
#PinkDay
#YellowDay
#GreenDay