Fotografia de capa: Alexandra Cárdenas, Live Coding (F: Daniela Arbeláez).
É de 3 a 10 de novembro que o The New Art Fest'16 invade a cidade. No total são cerca de 40 os artistas que, ao longo destes dias, apresentam as suas obras neste novo festival internacional de new media, post internet art e internet of things. Entre as disciplinas a exibir no The New Art Fest’16 estão incluídas instalações interativas, projeções audiovisuais, exposições de realidade aumentada e arte generativa, como o glitch e o live coding.
Com a curadoria de António Cerveira Pinto e a organização da Ocupart – Arte em espaços improváveis, o The New Art Fest para além de ser o reflexo de uma geração visa explorar a inovação cognitiva nas artes contemporâneas. Pretende também tornar-se num dos nós da rede mundial de festivais culturais orientados para a 4ª Revolução Industrial (Indústria 4.0).
Trata-se de artistas que criam para as novas infraestruturas de arte, os smartphones e os tablets, que vivem o seu dia-a-dia entre o Instagram e outras plataformas digitais, os seus atuais “museus” ou “espaços expositivos”, e que só pontualmente traduzem para o mundo real o seu trabalho. O desafio foi lançado a vários artistas, entre eles os portugueses Carlos Noronha Feio, Leonel Moura e Miguel Palma e a nível internacional a Eva and Franco Matte, Lynn Hershman Leeson, John Klima, Ken Rinaldo, entre muitos outros.
Tendo como palco principal o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) é lá que terá lugar uma exposição de projetos artísticos materiais e um alinhamento de conteúdos audiovisuais. Estas secções têm o nome de Bending e Continuum. A Bit Street, um circuito urbano de arte digital, não só irá ocupar várias montras de várias lojas no Chiado – Diesel (Praça Luís de Camões), Fábrica Features e Vista Alegre (Largo do Chiado), Livraria Sá da Costa, Tous e Sérvulo & Associados Escritório de Advogados (Rua Garret) e Perfumes & Companhia (Rua do Carmo) – como também os 28 ecrãs à volta da entrada principal do Time Out Market e os diversos painéis digitais Tomi distribuídos por Lisboa.
No último dia, 10 de novembro, realiza-se, no MUHNAC um seminário sobre a inovação cognitiva nas artes contemporâneas, com a participação de vários oradores nacionais e internacionais, artistas e empresas de tecnologia.
