Durante 3 dias, as margens do Tejo vão encher-se de música boa.
A 22ª edição do Super Bock Super Rock começa hoje e estamos todos a transbordar de expectativas.
E quais são as previsões ?
O sol vai brilhar alto e temos diferentes marés musicais por onde navegar.
Este primeiro dia vai dividir-nos o coração no Parque das Nações. Temos The National a tomar conta do Meo Arena a partir das 22h10, (e acreditem que daqui se ergue uma nação!) a colidir com Jamie XX que começa meia hora depois no Palco EDP, a chamar pelos Loud Places que há em cada um de nós.
Em cada canto uma pista… como tal, temos os irmãos britânicos Disclosure a fechar o palco Super Bock neste primeiro dia. Rumamos então até à Colômbia, no palco Carlsberg, ao som da cumbia digital contagiante de Bomba Estéreo e continuamos com DJ Shadow, a abrir-nos o apetite para o último dia do festival recheado de hip-hop.
Na sexta-feira, temos o regresso massivo de Massive Attack que voltam ao SBSR, volvidos 2 anos, para apresentar o novo EP – Ritual Spirit. Antes disso ouviremos com nostalgia o tema Banquet, dos Bloc Party e Iggy Pop a mostrar-nos com quantas cordas se faz o Rock n’ Roll.
O Palco EDP recebe-nos com os portugueses Pás de Probleme, com a garantia de que não há problemas em fazer a festa. Mais tarde Rhye aquece-nos a alma com a sua voz doce e o palco encerra com Mac Demarco a falar-nos quase sempre de amor.
Ainda a noite é uma criança quando Moullinex, às 02h20 no palco Carlsberg, nos acorda para dançar com ele.
E por fim, no último dia, o festival esgota-se em emoções e ansiedade por receber um dos melhores dias de Hip-Hop que Portugal já presenciou: uma seleção que vai desde o passado ao presente de gerações que rimaram e continuam a rimar connosco.
A nível nacional temos uma curadoria musical do melhor que se tem feito por cá: Orelha Negra, Mike el Nite, DJ Ride, Capicua, entre muitos outros. Além fronteiras, o mundo vai parar no Parque das Nações às 23h50 – eis que chega o rapper mais aclamado do momento: Kendrick Lamar! Os clássicos De la Soul antecedem o autor de King Kuta e para encerrar mais uma edição de música à beira rio, Daniel Haaskaman com um set inacreditável de sonoridades africanas.
Feitas as apresentações fica apenas o desejo de rockar cada vez melhor: que seja SUPER!