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À semelhança de anos anteriores a Estalagem Ponta do Sol, volta a dar-nos boa música no seu espaço intimista onde música e músicos convivem com um público ávido de sonoridades alternativas. São os Concertos L, uma espécie de festival com características únicas que decorre às quartas de julho e agosto e aos sábados de setembro.

São propostas que estamos habituados a ver em palcos como Galeria Zé dos Bois, Maria Matos, Maus Hábitos ou GNRation Braga mas que acontecem ali no cimo de uma colina com vista para o Atlântico a 25 minutos do Funchal...

A programação deste ano começou a 25 de junho com os D'Alva, estende-se até 24 de setembro e aqui vos deixamos o calendário para que possam já começar a preparar um verão musical alternativo aos festivais na sui géneris Ponta do Sol.

Quarta-feira, 20 de julho – Juana Molina ( Argentina)

Juana Molina, uma das maiores estrelas da música alternativa da América Latina e um dos nomes mais importantes das artes da Argentina tem seis álbuns de originais e prepara-se para lançar ainda este ano o sétimo. Na Estalagem Juana irá apresentar o seu terceiro álbum Tres Cosas, considerado pelo New York Times um dos dez melhores discos do ano.

Os loops de sons acústicos e eletrónicos e as letras surrealistas são marcas das suas criações, situadas entre a pop, a folk, a eletrónica e a música experimental, tendo sido já comparada a nomes como Bjork, Beth Orton ou Lisa Germano.

Quarta-feira, 27 de Julho – Los Piranãs ( Colômbia )

A banda alternativa de Bogotá expande a música popular sul-americana para territórios psicadélicos onde a distorção e outros sons se misturam com as suas tradições. Um encontro lisérgico entre a obscura cumbia, o trance distorcido, algo do afrobeat, de sons das caraíbas e um computador descontrolado.

Eblis Alvarez, Mario Galeano e Pedro Ojeda foram expostos a mais de vinte anos de sons latino-americanos que ainda hoje são relegados ao último lugar no quesito bom gosto e transformaram todo esse universo numa Colômbia moderna mas não necessariamente consensual.

Quarta-feira, 03 de Agosto – Guilherme Orfão & Wilson Correia ( Portugal )

Guilherme Orfão é um dos músicos madeirenses que melhor tem conseguido levar os instrumentos tradicionais da Madeira para novos formatos e sons modernos. Na estreia do seu duo, Guilherme Órfão e Wilson Correia criam novas texturas ao som dos cordofones madeirenses e do piano, viajando por entre composições originais e alguns outros clássicos reinterpretados.

Quarta-feira, 10 de Agosto ZDB apresenta Ceacilie Trier – CTM ( Dinamarca ) em Estreia Nacional

Como já vem sendo habitual em todas as edições dos Concertos L, Sérgio Hydalgo, programador da Galeria Zé dos Bois apresenta um concerto: Este ano Ceacilie Trier apresenta o seu novo álbum de 2015, onde encontramos um jazz sombrio. Trier toca violoncelo, canta e compõe as suas músicas, numa fusão do mundo clássico com música experimental e moderna onde o jazz e o pop experimental estão presentes.

Quarta-feira, 17 de agosto – Conner Youngblood ( USA) Estreia Nacional

Com mais de um milhão de streamings no Spotify e concertos nos melhores festivais, incluindo três passagens pelo prestigioso festival SXSW, o multi-instrumentista do Texas faz a sua estreia em Portugal nos Concertos L. Num estilo inconfundível onde a guitarra elétrica, batidas eletrónicas, sons melódicos, precursão, harpa, clarinete convivem harmoniosamente com a sua voz, encontramos influências que podem ir do bluegrass, a um subtil hip hop, clássico instrumental e folk. Um quadro de sons atmosféricos que nos transporta para um sentimento misto entre a nostalgia e a alegria.

Quarta-feira, 31 de agosto – Amélia Muge ( Portugal )

Diversas distinções foram já atribuídas ao seu trabalho discográfico e poético tendo a vertente intercultural do seu trabalho originado uma série de colaborações com músicos de diversos países.  O mais recente acontece na Grécia com o projeto de CD e concertos Periplus, considerado o Álbum do Ano (2012) pelo Jornal Express, e um dos álbuns do ano pela revista inglesa Folk Roots Magazine.

Sábado, 10 de setembro – First Breath After Coma ( Portugal )

Após as salas cheias de Leiria, Porto, Coimbra e o CCB em Lisboa para assistir às pré-apresentações do recente Drifter, os First Breath After Coma pisam o palco da Estalagem da Ponta do Sol para mostrar o seu pós-rock delicado. Quando, em 2013, gravaram um disco de estreia conceptual estavam longe de pensar que temas como Escape, Shoes For Men With No Feet ou Apnea conseguissem chegar a rádios internacionais e os levassem a uma extensa digressão com paragem em festivais como Paredes de Coura, Bons Sons ou o espanhol Monkey Week. O melhor está para vir e será na Ponta do Sol.

Sábado, 17 de Setembro – Linda Martini ( Portugal)

Fizeram a primeira parte de artistas como Sonic Youth ou LCD Soundsystem e estreiam agora a sua música na Madeira. Com mais de 10 anos de existência, a banda de rock português surpreendeu sempre e soube inovar de disco para disco. Se primeiro todos colocaram o rótulo de pós-rock, em Casa Ocupada responderam com uma cena mais punk-hardcore. Depois Turbo Lento trouxe uma espécie de síntese dos dois. Sirumba é o quarto dos Linda Martini, e como todos os outros, está diferente. Esqueçam aquela distorção. Agora o som está mais limpo, mais claro, mais melódico mas não necessariamente mais calmo.

Sábado, 24 de setembro – Marcelo Jeneci ( Brasil ) – concerto de encerramento

Trata-se de um dos cantores e compositores mais importantes do Brasil da atualidade. Lançou o seu primeiro disco,  Feito para Acabar, no final de 2010, tendo sido considerado um dos melhores discos de 2010 pela Rolling Stone. O seu segundo álbum, laçando em 2014, foi nomeado para o Grammy latino de melhor álbum de música brasileira e nesse mesmo ano recebeu o prémio de Melhor Compositor pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Encontramos na música de Marcelo um Brasil diferente, mais introspetivo, mais universal mas sempre com a alma brasileira. Letras fortes e melodias muito particulares fazem de Marcelo Jeneci um músico de referência.

Todos à Madeira para ver e ouvir música que certamente tão cedo não se dissipará da memória!

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