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Com o mote: Nunca foi tão fácil tornar-se coleccionador, o artista Rui Effe decidiu lançar um desafio de três dias no seu facebook. A segunda edição "Diz-me o que escolhes e eu dir-te-ei como é!" começou ontem.

Aqui vos deixamos o desafio:

1º – Depois de ler o texto abaixo, escrito pelo próprio, cada leitor pode escolher uma palavra ou expressão (presente no texto) e fazer o pedido para a sua transformação em imagem/desenho.
2º – Cada desenho, de 21 x 29,7 cm, será o resultado da transfiguração da Palavra em Imagem.
3º – O que se oportuna é a interacção e a surpresa, por isso, cada trabalho tem o custo €25. Valor simbólico que já inclui os portes de envio.
4º – Os desenhos são feitos de imediato e o envio da peça ao coleccionador decorre no dia útil subsequente.
5º –  Cada desenho constitui uma obra assinada e datada, inserida neste projecto onde o coleccionador se apresenta coautor.
6º – Com o artista ficará guardada uma cópia digital, com o objectivo de realizar uma exposição do integral projecto, sem que seja possível a sua venda.
6ºa) – Salvaguarda-se que coleccionador aceita que o Artista produza uma imagem fotográfica do original, para efeitos de exposição e arquivo.

Os dados como; escolha da frase/expressão/palavra, morada para envio, assim como, nib e demais coordenadas serão fornecidos através de mensagem pessoal para o e-mail: ruieffe@gmail.com.

O texto :

“Quando o sol se puser no largo,
inchado de amor e bairro,
deitar-me-ei de costas na lama
e darei a volta ao mundo
na boleia do recuo dos tempos...
Terei convite a morrer devagarinho pelo som da terra,
a respirar sem dar conta, como nos beijos profundos.
Pertencerei às árvores, de barriga para cima, às mais velhas,
a essas mais altas e sábias de todas as tempestades...
Sábias de todas as filosofias e amores.
Serei delas, porque eu sou daqui,
desta casa, desta beira, deste canto, desta terra...
E quando o sol se puser no meu largo,
(sim, no meu largo,)
inchado de amor e outras primaveras,
alimentarei o corpo de lama e barro
e construirei montes, montanhas e cidades
com as memórias de cá ter sido gente,
de me ter feito Nome.”

Aqui deixamos o link do desafio falado. A voz é de Ivo Canelas.

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