DIÁRIOS DO UMBIGO

  • none

Que tal chocolate para um doce sabor ao final da refeição? E que tal um licor como digestivo? Porque não juntar o melhor dos dois mundos: licor e chocolate? Sim!

Vamos aproveitar esses dias de inverno para aquecer com um licor saboroso e intenso.

Preparámos duas versões de licor de chocolate: a primeira é mais doce, menos intensa e bebe-se facilmente; a segunda é para os amantes de chocolate amargo, forte em cacau e menos adocicada.

O chocolate interage com a química cerebral, aumentando a produção de feniletilamina, substância associada ao “sentir-se apaixonado”, o que explica a sensação de bem-estar após o seu consumo. Para além disso, o chocolate contém nutrientes que dão energia, melhoram o humor e previnem a insónia.

Licor de Chocolate 2

Licor de Chocolate – Versão 1

200 ml água (a ferver)
100 g chocolate amargo (70% cacau)
100 g chocolate em pó
180 g açúcar amarelo
395 g leite condensado (1 lata)
200 ml whisky

Licor de Chocolate – Versão 2

200 ml água (a ferver)
150 g chocolate amargo (70% cacau)
100 g chocolate em pó
120 g açúcar amarelo
395 g leite condensado (1 lata)
220 ml whisky

Preparação

Numa tigela (preferencialmente de inox) colocar o chocolate amargo aos pedaços, o chocolate em pó e o açúcar.

Juntar a água a ferver e mexer com uma varinha de arames até dissolver bem os ingredientes (cerca de 5 minutos).

Juntar o leite condensado e o whisky.

Misturar bem com a varinha de arames.

Guardar em recipiente próprio, tal como uma garrafa de vidro.

O licor terá uma textura espessa.

Licor de Chocolate 3

A história do chocolate remete à mitologia asteca. Reza a lenda que o deus(a) da Luz, Quetzalcoatl, roubou uma árvore de cacau da terra dos filhos do Sol, com o intuito de presentear os amigos homens, com um alimento chamado “delícia dos deuses”. Teoricamente, terá sido esta a razão pela qual o cacaueiro foi chamado Theobroma Cacao: Theo = deus; broma = alimento.

Pensava-se que não se conhecia o chocolate até 1492, quando Cristóvão Colombo, retornado triunfante das conquistas do Novo Mundo, apresentou à corte algumas sementes de cacau. Em 1519, quando os espanhóis iniciaram a conquista do México, os nativos ofereciam um alimento escuro, em forma de tabletes. Os astecas utilizavam os frutos do cacaueiro para preparar uma bebida fria e espumante.

Alguns estudos recentes afirmam haver vestígios de chocolate em vasos, esculpidos em cerâmica, usados em cerimónias como casamentos e nascimentos, 500 anos antes do que se previa.

Os grãos de cacau chegaram à Europa através do conquistador espanhol Hernando Cortez. A bebida passou a ser servida aos nobres e também exercia a função de curar enfermidades. Os espanhóis alteraram o sabor do chocolate e, ao invés de utilizarem pimenta na bebida, como faziam os astecas, passaram a usar açúcar.

Em 1879 Daniel Peter e Henri Nestlé criaram o “chocolate ao leite”, aperfeiçoado por Rudolphe Lindt no mesmo ano, sendo esta a versão mais próxima do chocolate que é consumido actualmente.

ARTIGOS RELACIONADOS

Diários do Umbigo

Newsletter

Subscreva-me para o mantermos actualizado: