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Toda a memória do mundo, parte um é o título da exposição de Daniel Blaufuks que inaugura hoje no Museu do Chiado. A exposição inclui 46 obras inéditas e uma instalação, intitulada Como se, numa mostra que marca o início do projecto Sonae/MNAC Art Cycles.

O objectivo é estimular os artistas convidados a criar de obras distintivas que possam reflectir sobre as transformações sociais, paisagísticas, arquitectónicas, históricas e comunicacionais na contemporaneidade, com recurso aos novos media. Nesta primeira edição, o convite foi dirigido a Daniel Blaufuks e segundo refere David Santos, director do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado e curador da exposição: “Na base desta iniciativa está a ideia de, dois em dois anos, convidar um artista nacional ou estrangeiro para desenvolver uma exposição individual de grande impacto no panorama artístico português".

O projecto culmina com a sua exposição pública no MNAC-MC, como acontece nesta primeira edição. Neste caminho, o projecto inclui ainda a participação do artista em masterclasses, em diferentes pontos do país onde existam escolas de arte, permitindo ao MNAC-MC e à Sonae contribuir para alargar e inovar os currículos dessas instituições académicas, através do contacto directo dos estudantes com um artista e com o seu processo criativo, podendo, ainda, alargar essa experiência a um público mais vasto, permitindo o seu livre acesso.

A exposição estará patente ao público até 22 de março de 2015.

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