É a 27 de outubro que começa o Festival de artes em movimento que irá até 10 de dezembro mostrar-nos o trabalho de 23 artistas e coletivos, ativar 15 espaços e promover um programa que movimenta as artes pela cidade.
Este ano conta com 10 estreias absolutas, duas apresentações inéditas em Portugal, entre espetáculos, vídeo-instalações, um ciclo de cinema, competições e encontros com artistas dedicados a explorar os movimentos de inovação e experimentação artística contemporânea.
Dinis Machado, In a Manner of Speaking
Será toda uma intensa programação que não nos deixará respirar entre performances dirigidas por cineastas, filmes realizados por coreógrafos, artistas visuais em palco ou bailarinas que em vez de espetáculos de dança apresentam instalações de vídeo.
Este ano David Cabecinha sucede a António da Câmara Manuel na direção artística e o festival sublinha a vocação para a experimentação e inovação artística, num programa que se propõe explorar os movimentos intrínsecos às práticas e às múltiplas expressões das artes contemporâneas.
O destaque especial vai para a participação de Apichatpong Weerasethakul, o cineasta tailandês, vencedor de uma palma de ouro, que marca o programa do festival em três momentos:
27 de outubro às 19h45 no Cinema Ideal – exibição da primeira sessão do ciclo dedicado à sua obra cinematográfica.
29 de outubro às 15h00 no São Luiz Teatro Municipal – estreia em Portugal da projeção-performance Fever Room, o espetáculo de abertura do Temps d’Images Lisboa, que terá mais cinco apresentações até dia 30 de outubro.
30 de outubro às 18h30 no São Luiz Teatro Municipal – os cineastas Susana Sousa Dias e André Príncipe juntam-se ao Encontro com Apichatpong Weerasethakul, numa oportunidade para ficar a conhecer de perto o autor e o seu trabalho.
Vera Mantero, Curso de Silêncio
Para David Cabecinha a premissa reside em "refletir o futuro do festival juntamente com os artistas que ajudaram a escrever a sua história, estrear espetáculos e projetos de criadores portugueses e estrangeiros, que traduzem a mestria do desdobramento do trabalho artístico e o esbatimento de disciplinas, definem as linhas desta edição 'em transição' do Temps d’Images Lisboa 2016”.
Conferência Faustin Linyekula – African Bodies European Looks
Até 1 de novembro estão também abertas as candidaturas ao open call Loops.Lisboa 2016, competição promovida pelo Temps d’Images Lisboa que, em parceria com o MNAC, convida artistas portugueses e estrangeiros, residentes em Portugal, a investigarem o “loop” e a explorarem este mecanismo da imagem através da linguagem do cinema e da vídeo-arte. No dia 7 de dezembro inaugura-se no MNAC a exposição com os três vídeos finalistas do Loops e será anunciado o novo vencedor do concurso.
A mostra prolonga-se até dia 22 de janeiro de 2017.