Zé. É Zé. Da Guiné, é. Zé de Zuvi Zé Va Novi. Zé, do Cais do Sodré. É. Zé, Zélevador da Glória. Ascensor aos céus que ascendeu na última Sexta-Feira.
Não treze pois que azar é com Z e Z é só de Zé e o Zé não trazia azar nem azia mas sim Bom Dia!!! Todo o dia e toda a noite, noite que era escura como o Zé (e canta o Caetano Be…lé..za Pura) belezé que embelezou a noite de Lisboa, ex Capital do Império, que trouxe luzé de um verdadeiro animador cultural, animal cultural que esteve no Souk, no Rock House (que só cheguei a frequentar assiduamente já como Juke Box dos tempos das Vanguardas) vã guarda? Nada disso, vão de escadas pois o elevador vai cheio, cheio de sonhos para o Bairro Alto, alto e não para o baile pois o Zé é o anfitreão ão ão faz o cão e o baile é de Noites Longas que são uma B.Leza e o Hernâni na correnteza, com Z com certeza.
Z de Zé. É. Da Guiné. Da Moda. Das modas. Da moda de um homem só, que morria e renascia todas as semanas em estilos que causavam desafios naquela almôndega que era a Lisboa dos anos 80 em que tudo estava misturado numa amálgama de moda, música e maluquice. Ai disse? O sacana… E quem o visse deitado cabelos molhados estava a mentir, pois Zé não dormia, Zé sorria ao sono e dizia “até Zé!!!”.
Já eu estou a morrer de sono e só escrevo baboZéiras eu que mal conheci o Zé, que só o vi vivinho da silva umas vezes e uma delas em especial naquele último bar dele o Be Bop pois ele sempre be up e dava no Jazz como deve ser, coisa que eu e ele temos em comum não sentisse eu que o meu Clube do Cool e da Cafeína ao misturar Jazz e Moda e Atitude e tal não fosse uma espécie de herdeiro do Z do Zé mas com C dos três C´s. Com Cê Zé, quem ganha é vozé.