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Festival Tremor 2018

O festival Tremor regressa à ilha de São Miguel, entre os dias 20 e 24 de Março.

Esta 5ª edição conta com uma vasta programação onde se incluem mais de 40 concertos, cerca de 10 residências artísticas, ciclos de conversas orientadas pela plataforma The Creative Independent, e várias atividades paralelas, que farão da ilha de São Miguel o epicentro para uma experiência que partindo da música, desafia visitantes e locais a descobrirem algumas das mais recentes tendências criativas, em relação direta e próxima com a comunidade e o território.

Uma vez mais, o Tremor distingue-se pela diversidade de ritmos e aborda propostas musicais que vão desde o hip hop ao rock psicadélico, passando pela cumbia, afrobeat, punk até à eletrónica experimental desprendida.

Mykki Blanco, Liima, Boogarins, Lone Taxidermist, Sheer Mag, Ermo, Dead Combo, Mdou Moctar, Três Tristes Tigres ou Paisiel, são apenas alguns dos nomes que irão pôr a ilha a mexer durante 5 dias.

No que diz respeito às residências, destacamos: O Lugar da Paisagem, por Renato Cruz Santos e Duarte Ferreira: um work-in-progress no festival que pretende retratar a experiência a que o Tremor se propõe. O intuito será compreender através do olhar externo, a forma como o festival impacta a ilha, os seus habitantes e os visitantes, que por esta altura vão a São Miguel. Será também um olhar pelos espaços que foram descobrindo ao longo do tempo e novas rotas que eles próprios trarão para cima da mesa. O Narcisismo das Pequenas Diferenças, por Pauliana Valente Pimentel, na Galeria Fonseca Macedo, é uma exposição fotográfica que representa o seu trabalho colaborativo com algumas instituições locais, onde se propôs a fazer um retrato muito próximo da juventude que habita a ilha, pondo a descoberto novas formas de identidade, conceções de liberdade e identificação.

Destaque ainda para Aisha Devi e Emile Barret, que produzirão um espetáculo inédito com cenografia e desenho de luz especialmente pensado para apresentar no espaço.

O Tremor deixa-se envolver, desde a primeira edição, pelas paisagens bucólicas, misteriosas, por vezes sublimes dos Açores, nas quais a arte e a música convivem em perfeita harmonia com a natureza, dando lugar à exaltação do mundo rural, campestre e puro.

É neste cenário que acontecem duas das atividades mais interessantes do festival, que vão já sendo a imagem de marca do evento: Tremor na Estufa e Tremor-todo-o-terreno. O primeiro desafia artistas do festival a atuar em lugares inesperados, únicos e secretos, com lotação limitada, em que o público é convidado a embarcar numa viagem surpresa e a descobrir nova música e lugares singulares da ilha de S. Miguel.

O segundo trata-se da criação de um trabalho de composição musical que se relaciona com um percurso pelo património natural da ilha, propondo uma experiência única concebida por um artista convidado.

Ambas as atividades criam um diálogo com a paisagem da ilha, revelando novos espaços, o Património cultural e natural de São. Miguel, ao mesmo tempo que promovem e alertam para a importância da sua preservação.

É por tudo isto que o Tremor não é apenas um festival, é na verdade, um conjunto de experiências multissensoriais que não se deve, de todo, deixar escapar.

O Tremor é uma coprodução da Lovers & Lollypops, Yuzin e António Pedro Lopes.

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais por 35 euros.

A não perder: Tremor 2018, de 20 a 23 de Março, na ilha de São Miguel, e no dia 24, em Ponta Delgada, nos Açores.

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