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Começou ontem a 9ª edição da Festa do Cinema Italiano recheada de uma programação que integra o melhor do cinema italiano contemporâneo, comercial e de autor, sem esquecer o habitual olhar retrospetivo aos grandes mestres do passado. Uma das principais novidades é a estreia da cópia restaurada do filme, ao qual o festival deve o nome: de Federico Fellini. O filme estreia hoje ( 31 de março) e é acompanhado pela exposição 8½: A Viagem de Fellini que reúne fotos de cena da autoria de Gideon Bachmann.

Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e UCI - El Corte Inglés são as salas que irão acolher alguma da melhor cinematografia italiana dividida por várias secções. Na secção Panorama destaca-se a última obra de Luca Guadagnino, Mergulho Profundo com Tilda Swinton, Ralph Fiennes e Dakota Johnson, assim como filmes que descrevem toda a dura complexidade da Itália das últimas décadas: Non essere cattivo (candidato italiano aos Óscares 2016), filme póstumo de Claudio Caligari, realizador que continuou o percurso de pesquisa e narração das borgate marginais, já explorado por Pasolini.

Na secção Competitiva destaca-se o filme A Espera de Piero Messina, protagonizado por Juliette Binoche, Pecore in erba de Alberto Caviglia que trata o tema do antissemitismo com o típico humorismo hebraico e, Lo chiamavano Jeeg Robot de Gabriele Mainetti, um filme de culto em Itália. Na secção Amarcord Ettore Scola estará em grande na sala da Cinemateca Portuguesa, com uma retrospetiva das suas obras mais conhecidas, como Feios, Porcos e Maus, e menos conhecidas como O Terraço. Será ainda apresentada a nova cópia digital de A Vida é Bela de Roberto Benigni, vencedor de três Óscares.

Todos ao cinema italiano!

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