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Fotografia de capa: Canapé Reitoria, Daciano Costa, reedição da Galeria; cómoda, José Espinho, pau santo, 1968 exemplar único; Candeeiro Lissitsky, Carlos Borges, exemplar único; placa cerâmica, Mário Ferreira da Silva, grês cerâmico, 1978.

De outros tempos aos tempos de hoje

Até 23 de Dezembro a Galeria Bessa Pereira, especializada em design português, apresenta a exposição L’Air du Temps. O título remete para uma expressão que define o espírito de uma época. Com isso, resgatam-se peças que representam uma década ou uma fase na carreira de um designer, ou até um caso único de uma peça que está à frente do seu tempo. No alinhamento expositivo de L’Air du Temps, destacam-se peças como a secretária de suspender de Eduardo Afonso Dias, vinda do Aparthotel Troia “onde se denotam fortemente as influências italianas dos anos 70”, um cadeirão que remete para o universo de Chandigarh de Pierre Jeanneret, mas que foi fabricado em Brescia em meados dos anos 60 ou a Secretária Linha Cortez do designer Daciano da Costa, “que veio democratizar os espaços de escritório em Portugal, quando as ideias de leveza, de conforto e de um certo requinte correspondiam às aspirações da sociedade da altura e cujas linhas nos remetem directamente para o que se fazia na Holanda e na Bélgica nos anos 60.” Com mais um evento que reflecte o carácter curatorial e museológico desta galeria, se destaca o poder interventivo que uma pequena galeria pode ter no parco panorama expositivo do design português em Lisboa.

Ter-Sab 14h30 – 19h30    Rua de São Bento, 426 – Lisboa    www.galeriabessapereira.com

L’Air-du-Temps-2
Sandwich e DopioSandwich, Ammannati & Vitelli, anos 70; mesa inox, Jean Nouvel, 1994; pintura Sem título, Marta Soares, 2000; candeeiro dinamarquês de vidro opalino, anos 60; Candeeiro Ligeti, Carlos Borges, exemplar único; cerâmicas Espaço Fuga, Forma Labiríntica e Transformação de um Cubo II, Mário Ferreira, grês cerâmico

L’Air du Temps 1
Mesa de apoio Forme Libre, Pierre Chapo, anos 1950/60; cerâmica Forma Labiríntica, Mário Ferreira da Silva, grês cerâmico; candeeiro de pé italiano; cadeirão de repouso, Bréscia, Itália, anos 60, madeira de teca e veludo

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