Esta quarta, 4 de Novembro, pelas 19h00, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, o artista Pedro Batista apresenta Chasing Clouds, uma exposição que estará patente na Sala do Veado durante um mês.
Ainda não vimos o que Pedro Batista tem para mostrar, e uma exposição dele é sempre recheada de surpresas. Pedro inova a cada mostra, com diferentes técnicas e temas. Sobre esta exposição, sabemos isto que consta na apresentação: “O potencial da mente humana é infinito e apenas restringido pelos limites exigentes da realidade. Mas quando lhe é dada liberdade, a mente assume um papel de liderança, sobrepondo-se às barreiras e fronteiras que lhe são conhecidas, revelando universos compreensíveis apenas para ela própria. Chasing Clouds é uma ode aos subterfúgios usados pela mente humana, de forma consciente ou inconsciente, quando o seu detentor sente a necessidade de se refugiar, desafiar ou superar”.
Partindo da sua própria experiência, Pedro Batista apresenta um conjunto de trabalhos que refletem o que acontece quando o imaginário se sobrepõe à razão criando cenários onde reina a fantasia e o surrealismo. É com estes cenários que Chasing Clouds desafia o espectador a encontrar a diferença entre a ilusão e a realidade numa viagem pontuada por utopias, sonhos e delírios, onde o banal não tem lugar e o impossível se torna a norma.
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Biografia do autor:
Nasceu em 1980, com um interesse nato pela pintura. No entanto, foi no meio da cultura e atmosfera urbana da década de 90, combinado com o facto de ser um skater entusiasta, que Pedro Batista encontrou a liberdade necessária para se exprimir e seguir a arte de forma profissional.
Obteve a Licenciatura em Design de Comunicação, em Lisboa, seguindo-se um Programa de Residência de Verão na Escola de Artes Visuais de Nova Iorque, onde explorou, desenvolveu e aperfeiçoou técnicas. Em 2010, muda-se para Berlim durante 6 meses para uma imersão e introspeção artística que consolidou a sua paixão pela pintura.
Estas duas experiências, em diferentes contextos internacionais, proporcionaram-lhe a oportunidade de repensar sua prática de trabalho do ponto de vista formal, contribuindo para a sua contextualização no panorama internacional. Desde então, Pedro já participou em exposições individuais e coletivas em Lisboa, Açores, Dinamarca, e Nova Iorque. Reside e trabalha em Lisboa.