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Um estilo próprio do Porto para o mundo

Criar uma rede de interesses comuns a uma escala global nunca foi tão fácil. Facebook, Twitter, Tumblr, todos produtos das nossas vidas cada vez mais dependentes de feeds e de ligação com o mundo, facilitaram este processo. Hoje, é muito mais fácil manter uma relação à distância com aquela pessoa que conhecemos na última viagem que fizemos a Berlim. Não desvalorizando os românticos formatos de carta e as chamadas de longa distância pelo telefone fixo old-school, hoje, um simples toque de dedo liga-nos rapidamente ao que se passa na vida em constante mutação dos que nos são próximos, ou não.

Facilmente conseguimos visualizar, sem deixar o conforto da nossa cidade, como outras pessoas vivem a sua vida, inseridas noutros contextos, noutras sociedades.

Adoptar um ritual que apreciamos de outra cultura já não é nada de novo, mas hoje é ainda mais fácil fazê-lo, sem necessariamente o termos experienciado. Comer comida tradiconal japonesa (não estamos a falar de sushi) em casa de um português e de uma japonesa, num ambiente familiar e verdadeiramente intimista, é já uma possbilidade no Porto. Miguel Cunha e Sako Arao criaram o Namban Oporto Kitchen, elevando a noção de supperclub, nada de novo na cidade, a novos níveis mais globais. Introduzir no Porto a verdaderia cultura das refeições japonesas é algo que a cidade está acolher com o mesmo carinho que os seus anfitriões depositam nos eventos e na comida que preparam. Já para não falar do participante do Master Chef da Finlândia que veio activar o famoso Restaurant Day (onde democratizar o restaurante é o lema) na cidade do Porto juntamente com o artista performativo Rogério Nuno Costa aka Chef Rø na cozinha aberta da guesthouse Miss’Opo. E que bem que soube ao Porto adoptar estes novos rituais!

A verdade é só uma. As cidades influenciam as pessoas, e as pessoas influenciam as cidades. O facto de termos uma herança cultural própria, por vezes, leva-nos a construir algo de novo noutro local, mas o contrário também acontece. Hoje o Porto, as suas pessoas, os seus negócios, como em tantas outras cidades, são um reflexo do que significa ser portuense num contexto global. O significado de local está tendencialmente menos preso a uma região, mas antes, é modificado pelo conceito de global. As nossas vivências refletem isso mesmo. Um estilo próprio do Porto para o mundo.

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