GULBENKIAN PRÓXIMO FUTURO

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Fotografia: Jorge Becker.

Os Reis Católicos decretam a prisão de Cristóvão Colombo, por considerarem que abusou do poder nas Índias. Este, em resposta, pede uma audiência com a Rainha Isabel, a Católica, para explicar os seus actos e tentar uma absolvição. La Reunión aproveita este facto histórico para desenvolver uma ficção que reflete o comportamento do ser humano quando numa posição de poder.

A estreia europeia será no dia 12 de Setembro (cancelado porque a atriz principal não chega a tempo a Portugal) às 21h30 no Teatro do Bairro. Nos dias 13 (estreia) e 14 de Setembro a peça será exibida às 19h.

Encenação e dramaturgia: Trinidad González / Teatro en el Blanco
Coapresentação: Festival Santiago a Mil / Programa Gulbenkian Próximo Futuro

La Reunión foi escrita e encenada por Trinidad González para a Companhia Teatro en el Blanco, aflorando temas como a reivindicação dos povos indígenas, o poder da Igreja e da oligarquia, a luta de classes. Como nos seus trabalhos anteriores, a Companhia criou um cenário liberto de elementos cenográficos exagerados, para centrar a atenção no trabalho de actor e num texto que fala ao público do ser humano na sua universalidade. Trata-se de um espectáculo sobre o conflito entre verdade e poder, ambição e inventividade, entre géneros ocupando lugares de poder. É também um dos mais belos exercícios de representação teatral por excelentes actores, conhecidos do público do Próximo Futuro na peça Neva, apresentada no Palco do Grande Auditório Gulbenkian, em 2010.

12 setembro, 21h30 / 13, 14 setembro, 19h, Teatro do Bairro

Fichas Artística e Técnica

Dramaturgia e Encenação: Trinidad González

Companhia: Teatro en el Blanco

Elenco: Jorge Becker, Natalia Galgani e Trinidad González

Música: Tomás González

Duração aproximada: 1 hora e 15 min.

Teatro en Blanco

É uma companhia chilena independente, criada em 2004 por quatro actores com mais de dez anos de experiência na cena teatral chilena. Desde a sua origem, tem funcionado de forma autónoma, gerando os seus próprios recursos, o que lhe permitiu liberdade para se concentrar no trabalho e na pesquisa de uma linguagem própria. Deste processo de experimentação nascem as directrizes da sua poética teatral, tais como criar textos próprios que tragam novos pontos de vista à dramaturgia actual; abordar temáticas de contingência política e social que devolvam ao artista um papel activo na sociedade; trabalhar colectivamente no processo de ensaio e nas decisões artísticas que cada montagem exige; situar o trabalho do actor como pilar fundamental do fenómeno teatral; improvisar com base numa ideia que o autor transformará num texto definitivo durante os ensaios; utilizar recursos mínimos como uma decisão de procurar na simplicidade um novo e fresco potencial criativo.

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