Qual é o conceito da Feira da Almas, e como tem sido cumprido esse conceito até agora?
A Feira das Almas é um mercado alternativo onde apresentamos novas ideias e projectos dentro do design de moda e joalharia, em conjunto com marcas independentes, roupa em segunda mão e DIY. Também se encontram jovens artistas a expor o seu trabalho. Um factor existencial da Feira será o seu espaço, a Taberna das Almas, uma ex-fábrica de vidro que funciona hoje como associação cultural. O conceito tem sido fiel desde o início - com edições especiais de Natal e aniversário, em que também participaram bandas.
Quem criou a Feira das Almas e quais eram os objectivos e motivações?
A criadora do projecto, Catarina Querido, também fundou o seu próprio negócio online de bijutaria – You Should Have Loved Me. A primeira edição da Feira das Almas seria um evento a acontecer uma única vez, com o objectivo de apresentar as suas peças finalmente ao vivo e juntar novas marcas e ideias no mesmo local. O feedback foi muito positivo e dois meses depois tornou-se um evento mensal.
Que tipo de público visita a Feira das Almas?
O mercado está muito orientado para chamar raparigas mais jovens, dos 16 aos 24. Estas buscam as novas tendências da moda e as peças únicas, e são as primeiras a chegar às 11 da manhã. Mas a infusão com as bancas de arte, doçaria, CD e vinil, entre outros acaba por trazer um público generalizado.
Quais os critérios de selecção para os vendedores, em cada edição?
Os pedidos são avaliados consoante as imagens apresentadas ou uma página de Facebook activa. Apoiamos novas ideias de comércio alternativo. Para não fugir ao conceito, apostamos em dar o máximo de oportunidades mas mantemos sempre algumas marcas que atraem mais público.
Qual o vosso balanço deste ano de existência, e o que esperam de esta edição?
Foi um ano excelente, de crescimento exponencial. Nesta 10ª edição celebramos com um desfile de moda com marcas convidadas por nós. É mais uma de várias ideias que queremos realizar.
E o quais os planos para o futuro?
Vamos assentar no primeiro Sábado de cada mês e apostar mais em exposições de arte. Há a possibilidade de criarmos feiras temáticas com datas pontuais, mas ainda não está tudo definido.
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