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Apresentação Umbigo na finissage de CYFEST 15: Vulnerability – 28 de agosto 18h no CREA – Cantieri del Contemporaneo em Veneza

É no seguimento do ensaio visual concebido para a Umbigo #88 pela artista Anne Marie Maes, a partir da exposição Matéria de Afinidades – Fundação Casa de Mateus, que surge a oportunidade para a apresentação dessa edição e da #89 no espaço CREA – Cantieri del Contemporaneo, em Veneza, e no âmbito da finissage do CYFEST 15: Vulnerability, no qual a artista participa com a instalação Sensorial Skins.

A apresentação das duas edições, dedicadas ao tema da Biofilia e Apocalipse, acontece no dia 28 de agosto, às 18h, seguida de uma conversa sobre Arte, Tecnologia e Ecologia e A Importância das Publicações no Ecossistema da Arte. Participam da sessão Anna Frants (artista, curadora e diretora do CYFEST), Elsa Garcia, António Néu e José Pina (fundadores e editor associado da Umbigo), Teresa de Albuquerque (diretora da Fundação Casa de Mateus) e os artistas Anne Marie Maes e Thomas Braida (que conta com um ensaio visual na edição #89).

CYFEST 15: Vulnerability

Fundado por um grupo de artistas e curadores independentes, o CYFEST é um dos maiores festivais internacionais de media art. Desde a sua criação, em 2007, a iniciativa tem servido como plataforma de pensamento e diálogo entre várias linguagens visuais e culturas tecnológicas, forjando um espaço aberto à troca e aos cruzamentos entre as comunidades artísticas e científicas. De caráter nómada, os projetos do festival – entre obras instalativas, projetos de arte sonora, programas educativos e mais – viajam por várias das principais instituições culturais de todo o mundo.

No biénio 2023-2024, o 15.º CYFEST intitula-se Vulnerability [Vulnerabilidade], numa curadoria que enfatiza a (anti)fragilidade dos espaços biológicos, sociais e cibernéticos. Sob direção da artista e curadora Anna Frants, temas como a imaginação científica sobre a memória, a escrita assemiótica e o pós-natural aparecem na série de exposições itinerantes que, depois de passar por Yerevan (Arménia) e Miami (EUA), inaugurou no CREA, em Veneza, durante a primavera.

Ao lado de obras de Tuula Närhinen – com o projeto multidisciplinar Drop Tracer –, do coletivo Where Dogs Run – pioneiro da arte científica – ou de Mariateresa Sartori, a instalação Sensorial Skins de Anne Marie Maes consiste numa coleção de peles cultivadas em bactérias, em diferentes tamanhos, cores e espessuras, que acabam por incorporar uma flexibilidade e suavidade semelhantes a têxteis orgânicos. As obras denotam o potencial escultórico e as interfaces entre o humano e o não-humano, o macroscópico e o microscópico, diluindo e complexificando as noções usuais de agência ou, até, de autoria. Na maleabilidade das peles criadas pela artista belga, encontramos um convite para nos envolvermos com o mundo material e esses tecidos vivos, que preservam, nas suas dobras, as memórias do tempo e dos aromas.

O CYFEST 15, incluindo o projeto Sensorial Skins de Anne Marie Maes, pode ser visitado no CREA, em Veneza, até 30 de agosto de 2024.

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