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Entrevista a Sandra Vieira Jürgens, curadora da CACE

A Umbigo entrevistou Sandra Vieira Jürgens, curadora responsável pela Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), dias antes de inaugurar o novo ciclo de programação expositivo com Dark Safari, no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa. Na entrevista que se segue, Sandra Vieira Jürgens faz uma revisão à génese da CACE, desde a Coleção da Secretaria de Estado da Cultura até à atualidade, e esboça os novos desafios para a curadoria e o futuro da Coleção.

Dark Safari inaugura já no próximo dia 17 de fevereiro e é o resultado do universo complexo e molecular da CACE, feita de várias coleções e temporalidades distintas. Conta com Sara & André e Manuel João Vieira como curadores e as obras de A.R. Penk, Ana Cardoso, Ana Manso, Ana Pérez-Quiroga, André Cepeda, Andy Warhol, Armanda Duarte, Bruno Pacheco, Catarina Botelho, Diogo Bolota, Eduardo Matos, Fernão Cruz, Francisca Carvalho, Gabriel Abrantes, Gonçalo Barreiros, Gustavo Sumpta, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Joaquim Rodrigo, Jorge Queiroz, José Luís Neto, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, Maria José Oliveira, Mariana Gomes, Mário Cesariny, Mattia Denisse, Nikias Skapinakis, On Kawara, Patrícia Garrido, Pedro A.H. Paixão, Pedro Sousa Vieira, Pizz Buin, Renato Ferrão, Rui Calçada Bastos, Sara Bichão, Susana Gaudêncio, Tiago Alexandre, Tiago Baptista, Vanda Madureira.

 

Antes de tudo, é importante situar os leitores no contexto e génese da CACE, desde o que inicialmente se designou por Coleção da Secretaria de Estado da Cultura até às mais recentes Comissões. Quando surgiu a CACE, com que missão e quem esteve envolvido nas primeiras aquisições?

A CACE construiu-se a partir da antiga Coleção da Secretaria de Estado da Cultura, que surge em 1976, na esfera da Direção-Geral da Ação Cultural, cuja atividade decorreu entre 1976 e 1992, no âmbito da Divisão de Artes Plásticas, onde colaborava Fernando Calhau. O objetivo das aquisições era reconhecer a produção artística nacional e responder a algumas reivindicações dos artistas, bem como preparar a criação do Museu Nacional de Arte Moderna (Serralves) e permitir um diálogo com a contemporaneidade e a criação artística internacional.

Ao longo dos tempos, houve, então, várias comissões de aquisição. A primeira, criada em 1979, tinha como objetivo a aquisição de obras destinadas ao futuro museu do Porto e esteve formada por José Augusto França, Fernando Azevedo, Júlio Resende, Maria Emília Amaral Teixeira, Etheline Rosas e Fernando Pernes. Em 1986, cria-se outra comissão, constituída por Fernando Pernes, Fernando Calhau e Fernando Azevedo. São eles que fazem as compras já na década de 1980 e que acompanham a programação das galerias e as exposições de artistas internacionais que expunham em Portugal – por exemplo, Wolf Vostell e a exposição em homenagem a Joseph Beuys. Ou seja, houve a intenção, por um lado, de apoiar a criação em território nacional, em contacto com o internacional e, por outro lado, constituir um acervo com características de importância museológica.

Depois destas fases há um grande hiato na política de aquisições. Durante décadas não houve compras e é em 2019 que surge um incentivo de reativar as aquisições e reabilitar a visibilidade desta coleção. É nesse ano que se passa a nomear Coleção de Arte Contemporânea do Estado e que se cria um programa anual bastante ambicioso de investimento na aquisição de obras de arte, com o objetivo de estimular a criação artística nacional e consolidar o acervo de arte contemporânea do Estado. É nesse âmbito de surge a criação paralela da Comissão para Aquisição de Arte Contemporânea.

Antes, contudo, houve ainda a compra de um pequeno núcleo de obras, que decorre no âmbito do Instituto de Arte Contemporânea, criado em 1997, e que foi depositado depois no Centro Cultural de Belém.

Estamos a falar de que números, atualmente?

A Coleção tem hoje mais de 1900 obras, número que inclui a coleção da antiga Secretaria de Estado da Cultura, mas também as aquisições recentes, e as Coleções Miró e ex-BPN. E como foi anunciado em novembro de 2022, terá futuramente o acervo de 860 obras da Coleção Ellipse, e as 385 da Coleção BPP, perfazendo um total de mais de 3000 obras. O reforço é muito significativo, nestes últimos tempos, o que revela a vontade de dinamizar o setor da arte contemporânea.

Como é que se constrói uma coleção de arte pública que seja abrangente, plural, sabendo, no entanto, que a arte não é neutra por natureza, nem as instituições culturais que a comportam? Num quadro neoliberal político global, de que forma é que esta Coleção serve de resistência a essas forças?

Com efeito, acho que temos de contrariar essa tendência de neutralidade das coleções e até das exposições e das práticas curatoriais. É essencial conferir enquadramento político a todas estas realidades. Por um lado, penso que esta curadoria tem de refletir um pensamento crítico e em consonância, sobretudo, com os modos emancipados de pensar as estruturas e as organizações, seja na esfera institucional, seja na esfera independente. Por outro lado, é imprescindível pensarmos a ação cultural como uma oportunidade de tomar posição, de expressar uma visão sobre o mundo, a realidade, e, claro, o próprio panorama artístico.

Nós estamos envolvidos no processo de institucionalização desta coleção, mas não temos em vista cristalizar esse património. Estamos sobretudo interessados em criar uma coleção que seja útil, que seja visível e que não é estática, que é aberta à mudança e que possa acompanhar aquilo que é a produção artística contemporânea. De alguma maneira, penso sempre neste trabalho com o que ele tem de autoral e partilhado, na expectativa de que seja um trabalho, participado e democrático.

É preciso esclarecer que a Comissão de Aquisição de Arte Contemporânea é um coletivo alargado, que reúne diferentes agentes – curadores, docentes universitários e, algo por que nos pugnamos e que é a presença de artistas também nesta Comissão –, e que assume a responsabilidade partilhada em termos daquilo que são as escolhas, as decisões e o processo de seleção. Na Comissão de Aquisição privilegiamos sempre o sentido coletivo, a diversidade e a horizontalidade nos modos de funcionamento – no fundo, aquilo que são as práticas mais colaborativas e comunitárias. Por exemplo, os textos sobre as obras selecionadas que constam na proposta submetida ao Senhor Ministro da Cultura são assinados coletivamente. E no processo de seleção asseguramos a representação da diversidade e qualidade da arte que se produz em território nacional, em termos geracionais, de género, geográfico e étnico, sem haver, todavia, uma perspetiva nacionalista e considerando sempre todos os criadores – estrangeiros ou nacionais – que estejam a trabalhar em território nacional.

Por outro lado, trabalhamos em diálogo com o mercado, mas também com artistas não representados em galerias, os independentes, que compõem e integram o sistema artístico.

Além disso, estamos a fazer uma programação de exposições que não acontece nas capitais. Estamos a ir para zonas, inclusive, de baixa densidade populacional, procurando cobrir o país de Norte a Sul, porque esta é uma Coleção de todos – uma Coleção pública.

É possível fazer uma história de arte contemporânea em Portugal através da CACE? Há algumas lacunas que gostavam de ser supridas ou mitigadas ao longo dos tempos, sendo que houve um período de dormência nas aquisições?

Sim, é possível fazer uma história da arte portuguesa através desta coleção – uma história crítica, aliás. E para além de conseguirmos fazer uma história da arte portuguesa através do seu acervo, podemos também trabalhar aquilo que é a história do sistema artístico, daquilo que tem a ver com os fenómenos da mediação, da receção, uma vez que ao longo dos tempos todas as obras que foram sendo adquiridas tinham a ver com a programação expositiva que acontecia em Portugal. E isso permite-nos ver qual era o olhar, a seleção dos artistas que estiveram envolvidos nestas compras.

Depois há outros fenómenos. Por exemplo, a adesão que houve à gravura – bem representada na Coleção – naqueles primeiros anos, também permite, por exemplo, fazer uma história que muitas vezes não é muito referenciada na história de arte convencional.

É claro que há algumas lacunas, mas não quer dizer que não estejamos a colmatá-las.

Em termos teóricos, o entendimento sobre a questão do que é contemporâneo na arte contemporânea não é consensual. Se uns consideram que o contemporâneo designa um entendimento sobre o Tempo e a História que é atemporal, outros veem no contemporâneo uma forma de abordar ou investigar os grandes temas e problemáticas que atravessam o Tempos dos artistas. Outros, ainda, parecem tomar o contemporâneo como uma arte “presentista”, da atualidade, sujeita a tendências. Enquanto curadora, gostaria de perceber qual é o seu entendimento relativamente a este tema e de que forma é que a CACE o reflete.

Em primeiro lugar, o contemporâneo que está no título desta Coleção serve para a distinguir do que é uma coleção de arte antiga. É uma categoria prática.

Do ponto de vista teórico tenho um entendimento que está muito próximo do de Giorgio Agamben, que vê na contemporaneidade uma adesão àquilo que é a nossa época, salvaguardando também uma distância. Marcel Duchamp é um artista moderno, o readymade é uma peça das vanguardas históricas, mas pode ser considerado contemporâneo. Isto é, consigo encontrar pontos de ancoragem contemporâneos em épocas passadas, sem atender a uma espécie de linearidade ou a uma sequência cronológica das coisas. Interessa-me fazer estas ligações e transmissões entre realidades que pertencem a períodos diferentes. Enquanto historiadora de arte é importante desenvolver este pensamento que permite viajar em diferentes épocas e fazer esse exercício de contextualização e relativização daquilo que é a nossa vivência. E quando trabalho com práticas experimentais, tenho de estar a olhar para hoje, mas já estar no futuro, treinando a equidistância. Do ponto de vista de uma coleção, este cruzamento de tempos, este diálogo entre aquilo que foi e aquilo que a coleção é, permite-me também pensar o contemporâneo.

O que tem sido feito concretamente a partir de 2019 em relação às aquisições?

No âmbito da primeira Comissão de Aquisição de Arte Contemporânea – da qual eu, André Campos, David Santos, David Teles Pereira, Eduarda Neves, Manuel João Vieira e Sara Nunes fizemos parte – tivemos o desafio de identificar obras e artistas que não estavam representados na Coleção, e assinalar claramente a diversidade e a pluralidade de práticas artísticas em contexto nacional. Nesse sentido, uma vez que estas aquisições tinham estado paralisadas durante muito tempo, decidimos não adquirir obras de artistas que já estavam representados na Coleção, para dessa forma se atualizar o acervo existente.

Na segunda Comissão, em 2021 – com Ana Anacleto, Carla Cruz, David Santos, David Teles Pereira, Fernando J. Ribeiro, Horácio Frutuoso, Mariana Pinto dos Santos, Pedro Portugal, e em 2022, com Emília Tavares e eu – , uma vez que já tínhamos atualizado a presença de uma arte mais emergente ou contemporânea, quisemos colmatar algumas lacunas de autores históricos, ou que já tinham desaparecido, e que não estavam representados ainda na coleção: Ana Hatherly, Ruy Leitão, Michael Biberstein, Luísa Correia Pereira, Pedro Morais, são alguns exemplos.

Em 2023, no âmbito da terceira Comissão que agora iniciou trabalhos – com António Olaio, David Teles Pereira, Emília Tavares, Fernanda Fragateiro, Luís Silva, Luísa Abreu, Miguel von Hafe Pérez, e eu –, a orientação articulada com a Senhora Secretária de Estado da Cultura foi de acompanhar e reforçar os núcleos de obras de artistas representativos da produção artística moderna e contemporânea, pensando em promover uma relação da CACE com os museus nacionais de arte moderna e contemporânea. É isso que agora estamos a fazer: reforçar, identificar melhor as lacunas e construir aquilo que possa ser a melhor coleção possível.

O Estado, ou as comissões, quando querem comprar ou adquirir uma obra, aonde é que se dirigem? Como é que a CACE tem vindo a abordar as dinâmicas independentes e informais que se têm vindo a criar dentro do sistema de arte?

Os contactos que fazemos são primeiro com os artistas e depois com as galerias. Isto não quer dizer que não estejamos atentos àquilo que é a produção que acontece também em espaços independentes, até porque a própria comissão é formada por membros e elementos que, de alguma forma, representam esse sector. Interessa-nos claramente cobrir aquilo que designamos por ecossistema artístico na sua totalidade.

No caso do mercado leiloeiro temos uma dificuldade porque estamos a trabalhar sempre com períodos curtos e muito bem definidos e nem sempre a Comissão poderá adaptar-se a esses calendários. O que fazemos muitas vezes é contactar os herdeiros e familiares para fazer estas aquisições. Isso aconteceu sobretudo desde a última comissão e irá continuar a ocorrer porque são obras que podem não estar disponíveis no mercado.

Do ponto de vista das práticas artísticas, quão variada é a coleção?

A coleção, no seu todo, tem maior representatividade ao nível da pintura e da escultura, pelas suas características históricas. Mas temos feito um esforço para aumentar a representação das práticas menos objetuais, digamos assim, ao nível da performance e do vídeo. Com a incorporação da Coleção Ellipse e com as novas aquisições essa representatividade dos meios mais processuais e instalativos está a crescer, está em expansão. E estamos também atentos aos coletivos.

Qual é o alcance geográfico da CACE? Há um interesse em integrar na coleção uma narrativa mais vasta, eventualmente global, por forma a percebermos aproximações, afastamentos – mais, de entender e investigar um mesmo assunto?

Normalmente temos a ideia de que esta coleção é só nacional, mas não. Ela integra, desde os seus inícios, autores internacionais, nomeadamente artistas que faziam também exposições aqui em Portugal.

É claro que agora essa componente internacional foi bastante reforçada com a incorporação da Coleção Ellipse. Além disso, com as novas aquisições, aquilo que fazemos é claramente incluir autores internacionais, cuja obra e percurso estejam relacionados com o território nacional. E, claro, estamos também muito atentos a autores da lusofonia, que tenham mais ligações a Portugal, seguindo a perspetiva de um pensamento crítico, dos temas que nos afetam e da própria contemporaneidade global.

Como é que se organizam estas várias coleções dentro da CACE? Há vários núcleos? É uma coleção de várias coleções? Procuram consolidar uma linha curatorial que consiga atravessar os vários núcleos, ou assumem essas diferenças, esses momentos diferentes?

Sim. Esta é uma coleção de coleções. Ainda na fase inicial, foram incorporadas peças da Coleção da União de Bancos Portugueses, que tinha sido nacionalizada em 1975, e depois, como nós sabemos, seguiram-se vários momentos de incorporação de outras coleções. Apesar de termos vários acervos congregados numa entidade, cada um deles pode ser visto isoladamente. Penso que este é um ponto interessante desta coleção: e que quanto a mim constitui um traço daquilo que é a contemporaneidade. É uma coleção que não se baseia na semelhança, mas na diferença.

É curioso porque nós pensamos muitas vezes nesta coleção pública como se ela fosse uma coleção privada. E não o é. Numa coleção privada, posso, de alguma forma, trabalhar núcleos que sejam coerentes, de artistas diferentes, mas que tenham algumas semelhanças, que têm uma linha comum. No caso de uma coleção pública a autoria é coletiva, portanto, a diversidade tem que fazer parte dela. É a união da diferença. Ou seja, implica a ideia de multiplicidade e constitui uma hipótese de pensar a questão do encontro: como é que eu posso tornar esta coleção relacional, que possa representar a diversidade e servir várias entidades. A diferença, está presente desde o início desta Coleção, é a sua identidade. E digamos, a minha perspetiva é a de não forçar uma coerência, não forçar uma unidade, mas assumir aquilo que tem sido a sua história e que fez dela algo orgânico.

Qual é o lugar desta coleção? Como é que se consegue gerir uma coleção repartida entre vários acervos, vários museus, vários espaços, todos eles com interesses estratégicos e curatoriais próprios?

Desde o início, esta coleção esteve repartida em vários sítios, quer seja em depósito ou em exposição, num diálogo entre coleções e museus de arte moderna ou contemporânea. Sempre houve uma rede descentralizada de entidades depositárias. E o facto de ela não estar centralizada ou concentrada num único espaço, e de implicar diálogo entre entidades, parece-me interessante, sobretudo por constituir uma perspetiva mais contemporânea.

O website é uma plataforma muito organizada e curiosa. Tem-se investido também no website?

Sim. É curioso porque o website é o sítio onde a coleção está reunida e se consegue ter uma perspetiva daquilo que ela é na sua totalidade. Considerámos três linhas: no primeiro caso, fizemos um esforço de sistematização da informação; depois, investimos na produção, reunião e visibilidade da documentação fotográfica; e, por fim, reforçou-se a transmissão de conhecimento através da apresentação de pequenos textos que acompanham o registo documental das obras. Ou seja, o website é uma forma de ativar esta coleção, que não se quer fechada. E depois, claro, disponibilizamos aquilo que são os próprios relatórios da Comissão de Aquisição por questões de transparência.

Como é que está a ser preparada a mostra desta coleção?

É fundamental para nós desenvolvermos uma programação expositiva da coleção que apoie a criação artística e promova a democratização do seu acesso através de parcerias com museus, centros culturais e entidades municipais, de várias regiões, de forma a implementar a descentralização do serviço público e a igualdade de acesso ao conhecimento e àquilo que são as práticas artísticas contemporâneas. Estamos a desenvolver um programa expositivo que vai cobrir diversas zonas do país, do Norte ao Sul, e vamos iniciá-lo com a exposição que vai inaugurar a 17 de fevereiro em Foz Côa, no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, como parte de uma parceria entre a DGPC, a Fundação Côa Parque e a Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa.

Inicialmente pensou-se fazer exposições de aquisições, mas chegámos ao consenso que seria muito mais interessante fazer exposições que fossem abrangentes e não fizessem apenas a mostra de aquisições de um determinado ano. Portanto, o que estamos a fazer são mostras que seguem uma temática, com obras da Coleção integradas em períodos diferentes.

A curadoria desta primeira exposição vai ser da dupla Sara & André e de Manuel João Vieira, que estiveram presentes na Comissão de 2019/2020. Esta linha de programação já vem de anos anteriores. Nós fizemos uma exposição também em Abrantes e outras em Coimbra, e estamos agora a partir para um novo ciclo expositivo, que terá continuidade em junho, em Castelo Branco, e depois em Beja e Tavira – sempre na base de parcerias e de um trabalho colaborativo, que apoie a descentralização e promova a dinamização do ecossistema artístico.

3 de fevereiro de 2023

José Rui Pardal Pina (n. 1988), mestre em arquitetura pelo I.S.T. em 2012. Em 2016 ingressou na Pós-graduação em Curadoria de Arte na FCSH-UNL e começou a colaborar na revista Umbigo. Curador do Diálogos (2018-), um projeto editorial que faz a ponte entre artistas e museus ou instituições culturais e científicas, não afetas à arte contemporânea.

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