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Fábio Colaço e Urbano na Abreu Advogados

A parceria entre a Abreu Advogados e o Carpe Diem Arte e Pesquisa junta para uma nova exposição os artistas Fábio Colaço e Urbano.

Embora as mostras sejam individuais, é curioso como ambas, indiretamente, convergem nas ambiguidades geradas pela ação humana.

Se em Urbano são a floresta e a respetiva destruição que estão em análise, mercê dos múltiplos fogos florestais que consomem hectares sem fim de espécies e habitats naturais devido à incúria e ganância humanas; em Fábio Colaço é o dinheiro como símbolo máximo e totémico de uma civilização cuja linguagem e comportamento gira em torno do mesmo.

Em As Flores e as Cinzas, a destruição é a lente que amplia o modo como o homem lida com a exploração florestal, sem que haja um sentimento solidário entre espécies. Mas despois vem a regeneração, e como ela a hipótese de uma esperança.

Por seu lado, na obra de Colaço, a plasticidade da arte dá lugar ao símbolo plástico do dinheiro, que tolheu todo o discurso político e existencial universal. É, como o artista afirma, a “tirania do dinheiro”, que mina as relações e funda desejos e seduções perigosas.

O trabalho dos artistas está patente na sede da Abreu Advogados até dia 29 de janeiro, nesta que já é a quinta exposição no âmbito do Projeto Cultural da Abreu Advogados.

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