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As coisas fundadas no silêncio

O silêncio tem sido um motivo de reflexão entre muitos autores e artistas. Evocador do espírito criativo e meditativo, o silêncio é simultaneamente sinónimo de interioridade, de paz, de consolo, mas também, e indissociavelmente, de melancolia e solidão. Alternativamente, é um voto, uma posição política, uma manifestação que, não obstante muda, clama mais alto que um grito bem vibrado.

Aludindo a um verso de Sophia de Mello Breyner, As coisas fundadas no silêncio é um programa que pretende justamente debater e estudar as várias dimensões do silêncio e a forma como ele se relaciona com as artes. Estruturado em nove atividades, o programa começa com um ciclo de conferências na Culturgest nos dias 3 e 4 de março; sugere um workshop com Rui Catalão na Appleton Square nos dias 28 e 29 de março; no dia 9 de abril, inaugura a exposição de Susana Mendes Silva, Como silenciar uma poeta, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado; Joana Saraiva apresenta três sessões de Filosofia com Crianças, a 11 e 18 de abril; Gustavo Ciríaco e Isabél Zuaa estreiam Uma voz a 24 de abril; no dia 7 de maio o Instituto Superior Técnico oferece a oportunidade rara de abrir a câmara anecoica aos visitantes; o Museu da Música recebe Tiago Sousa e Bruna Maia Moura, no dia 16 de maio, para um concerto com John Cage, Federico Mompou e Arvo Pärt; a 25, 26 e 27 de maio cabe ao cinema São Jorge mostrar uma seleção de filmes alusivos ao silêncio; e, finalmente, no dia 30 de maio, o programa termina com Jogo da bomba, uma exposição de Gonçalo Alegria na Galeria Monumental.

As coisas fundadas no silêncio é um projeto pluridisciplinar, com a organização e curadoria de Marta Rema, a acontecer em vários pontos de Lisboa, de 3 de março a 30 de maio.

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