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On recurrences, de Ana Guedes

O espólio familiar é o testemunho da educação cultural de um indivíduo. Os livros, os discos, as fotografias, os papéis, as habitações são sedimentações desse monumento robusto que é a identidade individual e pessoal, feita de memórias, ensinamentos e aprendizagens.

On recurrences, de Ana Guedes, vai ao encontro destas ideias e parte de um objeto muito específico e peculiar: o livro A Náusea, do escritor e filósofo existencialista Sarte, pertencente a uma coleção privada do pai da artista. Duplamente signo e significado, objeto e conhecimento, o livro comporta, para além do seu conteúdo, uma memória pessoal da família de Ana Guedes.

Segundo a curadora, Joana Valsassina, “a exploração destes fragmentos de história e memória são um modo de refletir sobre as ramificações pessoais, sociais e naturais de estruturas de poder estabelecidas” e, para tal, a artista recorre, como é seu apanágio, ao som e à escultura para meditar e mediar essas referências pessoais e políticas.

Até 13 de junho, na Kunstraum Botschaft / Instituto Camões Berlim, em Berlim, numa parceria entre o MAAT, o Instituto Camões em Berlim e a Embaixada Portuguesa.

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