OXE, de Francisco Baccaro
Na exposição OXE, Francisco Baccaro desenvolve uma série de obras que remetem para um ideário ritualista, em que a linguagem mística assume uma expressão efusiva.
Bebendo a uma cultura muito própria do Brasil, Baccaro mostra toda uma complexidade religiosa, social, política e genética, inseparável de uma história colonial (e pós-colonial) de resistência. Se há algo que perpassa nas imagens expostas é o olhar atento à condição natural e biológica do homem e às suas paixões religiosas, por vezes contraditórias. Nas palavras do curador, são estas “fotografias de decisiva influência concretista refletidas por fluidos: estruturas opostas que numa imagem se tornam possíveis, poética que solidifica a dualidade”.
Com a curadoria de Thiago Verardi, OXE termina já no próximo dia 27 de outubro, na Casa Pau-Brasil.