Primeira edição da Drawing Room Lisboa
O desenho tem vindo a ganhar novo fôlego no colecionismo atual. O renovado interesse por esta prática sinaliza uma transversalidade comum a outras disciplinas e media das artes, mas pressupõe, também, a afirmação de uma autonomia: o desenho contemporâneo não é subalterno nem depende exclusivamente da tradução para outro media para a plenitude da sua expressão/função.
É essa a visão de colecionadores, artistas e galeristas, mas também da Drawing Room – uma feira de arte contemporânea focada essencialmente no desenho, e que este ano viaja de Madrid para Lisboa para a sua primeira edição.
São cerca de 50 os artistas selecionados por um júri especializado, um programa paralelo que inclui uma exposição de desenho da Coleção de Arte Contemporânea da Fundação PT – Altice, conversas relativas ao colecionismo nesta área, bem como uma série de projetos individuais que apostam na reinvenção do desenho.
Deste modo, e depois do sucesso em Madrid, a Drawing Room Lisboa promove, então, uma nova agitação no mercado da arte português, com destaque ainda para a atribuição do prémio para residência artística pela Fábrica Portuguesa de Lápis Viarco.
De 10 a 14 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas-Artes.