DIÁRIOS DO UMBIGO

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Aviso: não há poesia aqui.

Há sempre qualquer coisa na última cidade que visito que me faz querer acordar o mais depressa possível no país seguinte. Em Hué acho que foi a falta de alma: minha ou da cidade, uma das duas estava morta.

Corri todo o mapa e não fui capaz de achar um centro da cidade. As ruas sucedem-se iguais, cinzentas, e o tempo ajuda sempre nestas alturas – um amuo contínuo de nuvens a chuviscar. Não há nada para ver nem vida a acontecer nas ruas de Hué para além da Cidadela – mais um conjunto de edifícios que um dia foram grandiosos.

Decidimos fazer um rally tascas de comida em Hué.  Era tudo tão bom que acabámos num italiano três refeições seguidas. As seguintes foram sandes.

Não me deixa saudades Hué. Deixa-me o primeiro conjunto de vietnamitas antipáticos – primeira má impressão antes da fronteira – e a certeza de que o Booking não permite cancelar reservas ou teria visto Hué da janela de um autocarro apenas.

Hué 2

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