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Finalmente escolhemos uma ilha para ir. Depois de dias a rodar o mapa da Tailândia, e dos transportes da Tailândia, finalmente fizemos a cruz e arrumámos a mochila: Ko Chang!

Comprados os bilhetes abrimos o guia e eis que a cruz já lá estava, só que era uma cruz para não ir. Quero dizer: como quem apanha o metro, fomos parar a Ko Chang por engano e à Lonely Beach mais enganados ainda, depois de ler que era uma pequena Ibiza para moçoilos de 20 anos. Medo.

Lá chegámos e a festa era tal que demos por nós a ir dormir às 10 da noite, tal não era o reboliço. Não. Festa nenhuma. Há mais gente nos bares do Seixal.

O bom é que, sendo uma ilha, há muita praia e muita mota para lhe dar a volta. E dá-se.

KoChang-2

Descobrimos Bang Bao, um porto que nos recebe com macacos e depois é marisqueiras de um lado e doutro até ao mar. Oh, chato. Sentamo-nos logo na que tem mais aquários de animais estranhos e mesa adentro-mar, que nao era à beira, era pezinhos na água. Depois de muito revirar o menu acabamos com meia dúzia de camarões e um caranguejo à frente. Ser português é isto: não ter vantagem económica em lado nenhum, nem em Bang Bao chiça. Mas também é dos melhores mariscos do mundo e, por isso, ficamos com a mesma fome mas mais reconfortados.

Ko Chang é marisco e peixe como ainda não tinha visto antes por aqui, é prainhas pequeninas em cada canto, é quilómetros de estradas ziguezagueantes em abraços à cintura dele (que haviam de ver o trânsito por estas paragens!). É, no fundo, ser turista de postal. Mas dos mais baratuchos, que Phuket não é por aqui.

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